Durante o período colonial do Brasil, a capitania de Sao Paulo (atualmente Mato Grosso) todo o comércio era o monopolio da capitania para a Metrópole, Portugal. Os principais sistemas produtivos eram a mineracao, cana-deacucar, erva-mate, poiaia, borracha e pecuaria. A mineração foi o principal motivo do sustento dos habitantes na região durante as expedições Bandeirantes no seculo XVIII. A mão-de-obra era de escravos negros e indios e a fiscalização muito rígida ordenada pela coroa em Portugal. A pirâmide social baseava-se somente em mineradores e escravos.
A cana-de-açúcar foi trazida do litoral do Brasil e dividiu-se em duas etapas, os engenhos no seculo XVIII e seculo XIX e as usinas no seculo XIX e seculo XX. A diferença entre as duas épocas são a mão-de-obra nos engenhos era escrava e nas usinas eram escrava e também livres, o consumo nos engenhos eram internos e nas usinas eram internos e externos com a abertura de vias de escoação pelos rios, a produção chegava a outras partes do Brasil. A erva-mate durou aproximadamente de 1882 a 1947 com o pioneirismo de Tomás Laranjeira como consta no decreto de 1879 do Marechal Deodoro da Fonseca dando a permissão para o cultivo. No início vários imigrantes de áreas ervatais do Paraguai vieram a Mato Grosso mas as condições para a produção eram muito desfavoráveis, não havia infra-estrutura causando muitas doencas. A produção na década de 1920 alcançou seu ápice e devido ao cancelamento do decreto a partir de 1937 até o fim das ervas em 1947. A poaia foi um dos principais produtos de exportação para Europa durante o século XIX para a fabricação de remédios. Seu nome científico é Cephaeles Ipecapuanha. A borracha era extraída da mangabeira nas matas às margens das baias do Paraguai e Amazonas. O latex, extraído das arvores, era exportado e para consumo interno.
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