Mato Grosso ocupa uma área de 906.806 Km2 dentro do Brasil, localiza-se a oeste do Meridiano de Greenwich e a sul da Linha do Equador e com fuso horário -4 horas em relação a hora mundial GMT. No Brasil, o estado faz parte da região Centro-Oeste pela divisão do IBGE, e pela divisão geoeconômica faz parte da Região geoeconômica Amazônica do Brasil, ao centro-norte, e também da região geoeconômica centro-sul, ao centro-sul. O estado de Mato grosso faz fronteiras com os estados de Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Pará, Amazonas, Rondônia e um país, a Bolívia.


Mato Grosso tem uma população de 2.803.274 hab. segundo IBGE de 2005, com uma densidade demografica de 2,6 hab/km2. Pelas características encontradas no Estado o predomínio é de pessoas adultas e com um índice de declínio para jovens e aumento de idosos. Segundo censo IBGE de 2000 há um predomínio de pessoas que se designam de cor pardas. Pela média do Estado há um predomínio de homens devido a emigracao dos outros Estados para Mato Grosso, contudo, na grande Cuiabá há predomínio de mulheres, semelhante a média brasileira. Mato Grosso ocupa o IDH 9º entre os Estados do Brasil.





Durante o período colonial do Brasil, a capitania de Sao Paulo (atualmente Mato Grosso) todo o comércio era o monopolio da capitania para a Metrópole, Portugal. Os principais sistemas produtivos eram a mineracao, cana-deacucar, erva-mate, poiaia, borracha e pecuaria. A mineração foi o principal motivo do sustento dos habitantes na região durante as expedições Bandeirantes no seculo XVIII. A mão-de-obra era de escravos negros e indios e a fiscalização muito rígida ordenada pela coroa em Portugal. A pirâmide social baseava-se somente em mineradores e escravos.

A cana-de-açúcar foi trazida do litoral do Brasil e dividiu-se em duas etapas, os engenhos no seculo XVIII e seculo XIX e as usinas no seculo XIX e seculo XX. A diferença entre as duas épocas são a mão-de-obra nos engenhos era escrava e nas usinas eram escrava e também livres, o consumo nos engenhos eram internos e nas usinas eram internos e externos com a abertura de vias de escoação pelos rios, a produção chegava a outras partes do Brasil. A erva-mate durou aproximadamente de 1882 a 1947 com o pioneirismo de Tomás Laranjeira como consta no decreto de 1879 do Marechal Deodoro da Fonseca dando a permissão para o cultivo. No início vários imigrantes de áreas ervatais do Paraguai vieram a Mato Grosso mas as condições para a produção eram muito desfavoráveis, não havia infra-estrutura causando muitas doencas. A produção na década de 1920 alcançou seu ápice e devido ao cancelamento do decreto a partir de 1937 até o fim das ervas em 1947. A poaia foi um dos principais produtos de exportação para Europa durante o século XIX para a fabricação de remédios. Seu nome científico é Cephaeles Ipecapuanha. A borracha era extraída da mangabeira nas matas às margens das baias do Paraguai e Amazonas. O latex, extraído das arvores, era exportado e para consumo interno.

O número de famílias pobres reduziu em Mato Grosso. De acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais do Brasil 2009, publicada pelo IBGE no dia nove de outubro, o Estado registrou, em 2008, 15,8% da população residente em domicílios urbanos vivendo com até meio salário mínimo. Com dois anos de antecedência, a meta estratégica de redução da pobreza está quase superada. Esse número é um grande avanço, tendo em vista que em 1996 essa taxa era de 28,1%.

A melhoria da qualidade de vida das famílias que vivem em Mato Grosso resulta da implementação de uma política de assistência social com foco na inclusão social, na valorização da família, com a criação de condições para sua autosustentação, na qualificação do trabalhador e sua inserção no mercado de trabalho, entre outras ações.

Na avaliação do superintendente da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Ricardo Augusto Moreira da Silva, essa evolução vivenciada em Mato Grosso, sobretudo de 2003 para cá, pode ser identificada observando-se os números dos indicadores sociais referentes ao Estado.

O superintendente cita o resultado do Índice de Desenvolvimento Familiar (IDF) alcançado pelo Estado (0,57), ligeiramente acima da média apresentada no país (0,56), conforme dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome referentes ao mês de dezembro de 2008.

O indicativo avalia as condições de vulnerabilidade das famílias, o acesso ao conhecimento e ao trabalho e a disponibilidade de recursos dos seus membros, além do desenvolvimento infantil e habitação.

“Programas sociais como o Bolsa Família, que tem hoje 143 mil famílias recebendo os recursos, somados à política estadual de assistência social foram ações concretas de erradicação da pobreza, que se refletem nos números do IDF”, afirma Ricardo Augusto.

Os dados do IBGE mostram ainda que das famílias em urgência social, apenas 17,7% moram em domicílio alugado. Todas recebem algum benefício governamental, seja um bem ou serviço formal ou um suplemento, através das políticas estaduais de enfrentamento da pobreza.

Além das ações na área social, os investimentos na política de qualificação profissional, através de programas de treinamento de mão-de-obra, e na inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho, por meio do Sistema Nacional de Emprego contribuem para a redução da pobreza no Estado.

“Em 2008, o governo iniciou um novo plano de ação governamental e a estratégia escolhida foi avançar na política de inclusão social. A partir desse momento passamos a buscar uma nova inclusão, a de inserção do social no econômico. A política social deste governo tem o foco na empregabilidade do cidadão. A qualificação profissional com agenciamento do emprego é o vetor dessa inserção. As ações sociais com foco na cidadania passam a operar de forma sistêmica. Deixando de lado a ação pontual para uma política de intervenção orientada ao problema”, destacou a secretária Terezinha Maggi, responsável pela pasta da Setecs.

“É desta forma que Mato Grosso deve comemorar os avanços brasileiros na redução da pobreza e seus malefícios. Enquanto o Brasil levou 10 anos para reduzir 10 pontos percentuais nos seus contingentes de pobres, Mato Grosso em apenas 2 anos reduz 5 pontos e no decênio reduz sua estatística a metade. Em Mato Grosso o cidadão é o foco da ação de governo, e mesmo em um Estado de pungente ascensão econômica o objetivo central de governo é o social”, garante a secretária.

O Mato Grosso teve o maior crescimento do Brasil de 1985 até 2002.


A pecuária e a agricultura foram os principais sistemas comerciais de Mato Grosso do Século XX e Século XXI. Devido o crescimento econômico com as exportacoes, Mato Grosso é o 2 maior exportador na pauta do agronegócio do país. Suas exportações detém 65% de tudo que o centro-oeste exporta.